PF prende homem que se passava por policial federal
Um homem que se passava por policial federal foi preso na ação. Ele também responderá por armazenar em seu celular mídias contendo abuso sexual infanto-juvenil.
A Polícia Federal deflagrou a Operação FRANK com o objetivo de interromper a atuação de um investigado que vem se passando por agente da Polícia Federal, não só em ambientes internos e privados, mas também em espaços públicos.
Na ação de hoje, policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão em desfavor do investigado, ambos expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói/RJ, na cidade de São Gonçalo/RJ.
Um exemplo da atuação do preso se deu quando o mesmo ”prestou serviço” de apoio e segurança em ambos os turnos das últimas eleições, em uma zona eleitoral de São Gonçalo. Segundo relato de um servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ), o homem estava uniformizado e portava uma suposta arma de fogo, além de distintivo.
O investigado também mantinha em seu celular fotos usando uniforme com emblemas da Polícia Federal, assim como colete tático, distintivo e suposta arma de fogo. O falso policial utilizava-se, ainda, de fotos tiradas em frente à Superintendência da PF no Rio de Janeiro para embasar sua história. Com o uso indevido dos símbolos da corporação, o criminoso se aproveitou de terceiros para subtrair dinheiro e até veículo de uma vítima.
Em adição ao crime de falsificação e uso do selo ou sinal público, as investigações revelaram que o preso também cometeu o delito de armazenamento de imagens de abuso sexual infantil, visto que foram encontradas em seu aparelho celular mídias contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.
O criminoso já havia sido alvo de uma ação da PF em agosto deste ano, quando policiais federais apreenderam um aparelho celular, algemas, calça tática, coturno, colete tático com símbolo da corporação e a inscrição “POLÍCIA FEDERAL”, duas camisas com símbolos da PF, coldres, um simulacro de arma de fogo, dois rádios comunicadores, além de outros acessórios que eram utilizados pelo preso.
O investigado responderá pelos crimes de falsificação do selo ou sinal público e armazenamento de conteúdo pornográfico infanto-juvenil, cujas penas máximas somam 10 anos de reclusão.