Epidemia silenciosa e mortal

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Imagens de pessoas sob efeito da droga K9 se espalham na internet pelo menos desde o ano passado. Os vídeos chocam a audiência e viralizam, mas por trás da corrida por likes está uma epidemia que cresce silenciosamente. A busca por canabinoides aumenta na mesma proporção da vulnerabilidade socioeconômica e merece atenção das autoridades em saúde e segurança pública.
Os canabinoides sintéticos ainda representam uma parte pequena em termos de apreensão e consumo, se comparados a drogas como maconha e cocaína. No entanto, os efeitos das chamados drogas “K” são graves e o monitoramento da oferta dessas substâncias deve ser constante. Seus efeitos podem incluir comportamento violento, psicose e paranoia.
A toxicidade neurológica pode levar a convulsões e eventos cardiovasculares, tais como hemorragias intracranianas, além de parada respiratória.
Os dados mais consistentes acerca da disponibilidade da nova droga vêm de São Paulo (SP). De 2021 a abril de 2023, a quantidade de K9 apreendida passou de 5,7 kg para 15 kg na capital paulista, de acordo com dados da a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Em Minas Gerais, a droga já está presente nas ruas de Belo Horizonte, como mostrou reportagem do jornal Super Notícia, de 12 de maio deste ano.
Com base nos dados obtidos em São Paulo (SP), sabe-se que a substância avança entre a população masculina, negra e jovem.

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