Chefes de milícia são presos em ação da Polícia Federal

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De acordo com a investigação da Polícia Civil, lideranças da maior facção do tráfico atuante no estado teriam cometido o crime por engano, ao confundirem uma das vítimas com um rival. 

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, em uma ação conjunta nesta terça-feira (31), dois milicianos, pai e filho, suspeitos de comandar a milícia de Rio das Pedras, na zona Oeste da cidade.  

O filho seria o homem que teria sido confundido com um dos três médicos assassinados no início de outubro na Barra da Tijuca. De acordo com a investigação da Polícia Civil, lideranças da maior facção do tráfico atuante no estado teriam cometido o crime por engano, ao confundirem uma das vítimas com um rival. 

O secretário nacional de Justiça, Ricardo Capelli, afirmou em uma postagem no X, antigo twitter, que o miliciano preso é líder de milícia no estado, condenado a 8 anos e 4 meses, e que, com pouco mais de dois anos preso, já estava em casa.  

As prisões foram efetuadas na Barra da Tijuca e também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas residências dos dois. Segundo o Ministério Público, um deles foi preso no momento em que saía de um prédio comercial acompanhado de três homens armados que faziam a sua segurança: dois policiais militares da ativa e um militar do Exército, da reserva. Os três foram presos em flagrante. 

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