Sancionada lei que incentiva doação e transplante de órgãos e tecidos

Foto: Divulgação/Governo do Rio
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A nova legislação tem como objetivos aumentar o número de doadores e de transplantes

A lei que cria a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, sancionada pelo presidente da Reúplica, entra em vigor em fevereiro de 2024. A nova legislação tem como objetivos aumentar o número de doadores e de transplantes, promover a discussão, o esclarecimento científico e enfrentar a desinformação sobre o tema.

A lei, publicada no Diário Oficial da União prevê a realização de campanhas de divulgação e conscientização, atividades educativas nas escolas, desenvolvimento profissional e capacitação de gestores e profissionais da saúde e da educação. Também está prevista a intensificação de campanhas sobre incentivo da doação e transplante de órgãos e tecidos na última semana do mês de setembro de cada ano.

A nova lei é resultado de ações do governo federal para o fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que resultaram em crescimento de 106% dos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente o Brasil mantém um total de 1.198 serviços de transplante.

O número de potenciais doadores também aumentou de 62,6 por milhão de pessoas, em 2022, para 67,6 por milhão de pessoas neste ano. Houve crescimento ainda de doadores efetivos que já somam 19 por milhão de pessoas, enquanto no ano passado eram 16,5 por milhão de pessoas.

Segundo o Ministério da Saúde, até agosto deste ano foram realizados 5.914 transplantes de órgãos, o que representa mais do que o dobro dos 2.435 mil procedimentos desse tipo realizados no mesmo período de 2022. Quando considerados os transplantes de córnea e medula óssea, até agosto deste ano foram feitos 18.461 procedimentos, enquanto no mesmo período do ano passado o total registrado foi de 16.848.

A lei sancionada pelo presidente ficou conhecida como proposta da Lei Tatiane, em homenagem à Tatiane Penhalosa que perdeu a vida, aos 32 anos, por não conseguir um transplante de coração.

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