O comprometimento da vida com a escassez de água

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Suportar a onda de calor, em qualquer cidade do Nordeste, está sendo um desafio nunca antes enfrentado, principalmente pelas que sofrem com a falta d’água, como é o caso de Sobral, que detém uma demanda antiga de unidades sem abastecimento e um sistema arcaico, o que faz com que a distribuição da água sofre sistemáticas interrupções devido a problemas na rede.
A escassez tende a se repetir com a elevação da temperatura média do planeta e o consequente aumento de consumo de água. O alerta serve para a população em geral e as empresas, no que se refere ao consumo consciente, assim como, para as autoridades que precisam oferecer uma melhor estrutura quanto aos recursos hídricos.
O sofrimento de quem não vê uma gota d’água em meio a um calor de quase 40°C deveria sensibilizar os responsáveis pelo abastecimento, já que esse tipo de ocorrência resulta em grande parte no aumento de doenças em crianças e idosos.
A questão emergencial da escassez de água se liga a um problema global que merece ser enfrentado desde já. A falta d’água afeta 40% da população mundial, e até 2050 é previsto que uma em cada quatro pessoas será afetada pela carência de água, aponta o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
A construção de uma infraestrutura hídrica resiliente, que está dentro da adaptação ao novo cenário do clima mundial, parece ser desconhecido pela gestão sobralense, que peca pela falta de políticas inteligentes de água, o não desenvolvimento de planos de bacias hidrográficas e investimentos em infraestrutura.

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