De volta às vacinas

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A OMS declarou o fim da emergência de saúde pública em maio deste mais vulneráveis à ação do vírus. Um dos motivos da antecipação do reforço é o avanço da nova variante BA.2.86.1, que é responsável por 80% dos novos casos de Covid-19 no Ceará, onde está ocorrendo um pico da doença, com 3.692 casos confirmados somente no mês de novembro.
Neste ano, 123 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. E a população acima dos 60 anos é a mais vulnerável, tendo respondido por 6.721 registros confirmados da doença e 104 mortes. Uma das explicações é que neste grupo etário também são mais comuns as presenças de comorbidades como doenças pulmonares, renais e hepáticas crônicas, além de diabetes.
Contudo, é também entre os idosos que se encontra os melhores índices de adesão à vacinação. Para evitar o ressurgimento do coronavírus – e toda a dor e o sofrimento que ele causou durante a pandemia –, é importante atender ao chamado para a dose de reforço da vacina. Deste modo, ajudar os idosos a comparecerem aos postos é, para os familiares, não apenas um dever, mas um ato de carinho e responsabilidade.
Não obstante o Ceará está partindo na frente em relação ao número de infectados, ainda não se tem uma campanha ativa informando e recomendando o uso de máscaras, notadamente para os que são considerados de risco. Seria uma insensatez do poder público em relaxar os cuidados, isto depois da tragédia que ocorreu nos anos anteriores.

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