O brasileiro é um fraco

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O Brasil quando não cai, patina, quando o quesito é o IDH (índice de Desenvolvimento Humano), que muito importa para alguns países, especialmente de primeiro mundo, mas que no Brasil não recebe a merecida atenção, prova de que a qualidade de vida das pessoas está aquém dos interesses políticos, de ideologias ridículas e exagerada corrupção.
Quem dera se pudesse afirmar, mesmo que parafraseando Euclides da Cunha em relação ao nordestino, que o brasileiro é antes de tudo um forte. O que se pode dizer é que o brasileiro é antes de tudo um alienado, que pouco se importa com sua própria vida, que ignora a forma como vive a família, o vizinho ou a comunidade, atendo-se a alegrar com as esmolas que chegam nas miseráveis bolsas do governo.
Infelizmente, a mentalidade do brasileiro ainda é a mesma de quando aqui chegou a esquadra de caravelas do Cabral. Para este povo, é bonito ver o governo errando, os políticos mentindo, os magistrados se escondendo atrás das capas, os servidores se corrompendo e a miséria grassando na cidade e no campo.
Há uma consciência antiga de que é difícil tratar a quem não quer ser tratado. Muitas pessoas são como vermes, que morrem quando saem das fezes e, portanto, se conformam com o que lhes sobra das mesas fartas dos abastados.
O Brasil está a cada dia mudando seu modelo de vida, escravizado pelo poder, afrontado pelas facções, enlouquecido por ideologias e dominando pela cultura do lixo.

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