Hanseníase ainda carrega estigmas e preconceitos

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No mês de janeiro, a cor roxa ganha destaque por representar a luta contra a hanseníase, uma doença milenar que, infelizmente, ainda carrega consigo estigmas e preconceitos. Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma enfermidade crônica, curável e que, se diagnosticada precocemente, permite uma intervenção eficaz. É crucial entender a importância da conscientização para quebrar os paradigmas que cercam essa condição.
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) referentes ao ano de 2021, a Índia é o país que mais reportou casos novos, cerca de 53,6% do total global. Na região das Américas, houve 19.826 (14,1%) casos notificados; desses, 18.318 (92,4%) ocorreram no Brasil. Nesse contexto, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de casos no mundo, seguido da Indonésia.
A hanseníase, ao longo da história, foi associada a mitos e temores infundados. O estigma em torno da doença contribui para a exclusão social, isolamento e, em muitos casos, para a negligência na busca por tratamento. É essencial compreender que a hanseníase não é sinônimo de incapacidade ou contágio fácil. Com informação correta, podemos desmistificar a condição e promover uma sociedade mais inclusiva.
Exames regulares, especialmente para aqueles em áreas endêmicas, são cruciais para identificar precocemente qualquer sinal da condição. A terapia medicamentosa é eficaz, e muitos pacientes recuperam completamente sua saúde quando tratados adequadamente.

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