Nikki Haley desiste de disputa pela Casa Branca

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A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, anunciou formalmente nesta quarta-feira (6) que está encerrando sua campanha presidencial.

Haley discursou na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, após uma série de derrotas nas disputas do Partido Republicano na Superterça.

“Estou muito grata pela manifestação de apoio que recebemos de todo o nosso grande país. Mas chegou a hora de suspender a minha campanha. Eu disse que queria que as vozes dos americanos fossem ouvidas. E eu fiz isso. Eu não me arrependo de nada”, disse ela.

Haley alertou os americanos sobre a infinidade de problemas que o país tem pela frente, dizendo: “o mundo está em chamas”. A ex-governadora da Carolina do Sul enfatizou algumas das questões que abordou: a ameaça da dívida nacional à economia americana, a necessidade de um governo pequeno e a importância de apoiar a Ucrânia, Taiwan e Israel.

Haley também parabenizou Donald Trump que, segundo ela, será o provável candidato presidencial do Partido Republicano.

“Cabe agora a Donald Trump ganhar o voto daqueles que, no nosso partido e fora dele, não o apoiaram. E espero que ele faça isso”, acrescentou ela.
Refletindo sobre a sua campanha, ela observou que a sua mãe, “uma imigrante de primeira geração, conseguiu votar na sua filha para presidente – apenas na América”.

Em sua campanha, Nikki Haley se tornou a primeira mulher republicana a vencer duas disputas nas primárias: Vermont e Distrito de Columbia.

As vitórias impediram que Trump pudesse dizer que derrotou Haley em todos os estados, mas não foram suficientes para premiá-la com uma contagem significativa de delegados.

A saída da ex-governadora da Carolina do Sul demonstrou quão pouco os eleitores republicanos foram influenciados por argumentos sobre a elegibilidade – com a base do partido permanecendo leal a Trump, que alegou falsamente que perdeu as eleições de 2020 devido a uma fraude generalizada, apesar das pesquisas eleitorais mostrarem que Haley estava em posição muito mais forte contra Biden.

Fonte- CNN

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