A nova praga do Egito

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O prefeito de Sobral, seguindo a mesma conduta dos manos empoderados, e com o pensamento de que seu reinado está além dos céus, está penalizando com demissões sumárias todos os integrantes do gabinete da vice-prefeita, isto porque ela foi dormir sem pedir sua bênção.

O novo coronelismo sobralense, ressuscitado a partir de 1997, está cada dia mais fortalecido, afoito e com poder de mando em todas as demais instituições do Município. O que difere o atual modelo para o do passado é a falta de coragem da população para contrapor-se e, também, o desaparecimento das lideranças de outrora, dizimadas pelos coronéis.

O que castiga a vice prefeita é a mesma praga que afetou Sávio Pontes, Edilson Aragão, Teodoro Soares e outros insurgentes que ousaram contra o poder da “família imperial” tupiniquim.

Os poderosos de plantão viviam a criticar famílias tradicionais da política local pela alternância de poder, esse poder gostoso que eles tomaram para si, e que pretendem dominar até depois do fim dos tempos.

Vale salientar que o poder sobralense sustenta o império tupiniquim desde quando os príncipes tomavam mingau.

O mais triste de todo esse episódio é o silêncio mortal dos demais poderes e da própria população que se renderam e se avassalaram em troca de migalhas e favores, contrariando os princípios éticos da cidadania. Sobral, dá pena dizer, não tem mais homens de coragem, de bravura e caráter como os do passado, que davam a vida por sua terra, encarando a quem quer que lhe fizesse maldades. Chora Sobral!

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