Sobral se dissolve

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Uma extensa lista denuncia o desleixo e a incompetência das recentes gestões sobralenses, que se assemelham a exterminadores do progresso. Essa triste relação de fatos desagradáveis desagrega da história muito do que foi construído ou constituído pelos antecessores do período que os ditos modernos denominam jocosamente de forças do atraso.

Na contramão desse ridículo pensamento, a história narra feitos admiráveis das velha guarda, que verdadeiramente devotava amor e zelo por esta terra, ao contrário da nova geração, que tudo o que faz é com interesse de se beneficiar ou agradar amigos. As atitudes suspeitas, enrustidas e arbitrárias deram fim ao modelo da participação popular, em que os gestores escutavam os reclames do povo e voltavam suas atenções à resolução dos problemas.

A forma como os ditos modernos se comportam deixa clara a intenção de fazer de Sobral um feudo medieval em que o poder era absoluto e o cidadão não era contemplado com direitos. Costumeiramente, vê-se que o executivo não necessita dos demais poderes, que por sua vez passam a ser sobrecargas.

A extensa lista mostra as perdas de Sobral nos últimos anos, e deixa uma compreensão de que o poder público trabalha com ideais de destruição, começando pelos princípios, tradições e bons costumes. Quando isso ocorre abrem-se as portas da derrota e atrofia-se o desenvolvimento físico, intelectual e humanitário. Diante de tudo isso, conclui-se que Sobral perdeu o jogo.

Editorial- 05/04/2024

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