Ministério da Saúde lança programa para ampliar acesso a especialistas no SUS

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Segundo dados do ministério, 99,9% dos municípios já aderiram ao SUS Digital

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (8) o Programa Mais Acesso a Especialistas. O objetivo é reduzir o tempo de espera por cirurgias, exames e tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo o SUS Digital. A iniciativa visa facilitar o acesso a informações e ampliar o potencial de atendimentos remotos. Segundo dados do ministério, 99,9% dos municípios já aderiram ao SUS Digital.

Atualmente, os serviços de saúde, públicos e privados, são avaliados e recebem recursos com base na realização de procedimentos como consultas e exames. No entanto, o foco não tem sido o cuidado integral do paciente ou a resolução do problema por meio da conclusão do diagnóstico e da oferta de tratamento em tempo hábil. A partir de agora, os serviços serão incentivados a ampliar a oferta para o SUS, baseando-se nessa nova lógica.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, avaliou que o sistema atual é focado em procedimentos. “Se precisar fazer outro exame, é mais um tempo. Ou seja, a orientação não é que o cidadão possa ter todo esse processo feito no tempo certo com o acompanhamento no seu prontuário e com o seu direito”, disse. Ela explicou que o novo modelo de atendimento será centrado na necessidade do paciente e não em procedimentos isolados.

O paciente terá acesso a cuidados integrados, incluindo todos os exames e consultas necessários. “Haverá uma redução do tempo de espera, da quantidade de lugares que o paciente precisa ir, além da ampliação do uso de telessaúde como suporte para todo esse processo”, explicou a ministra. O novo modelo proposto visa reduzir a quantidade de lugares que o paciente precisa ir e integra exames, consultas e acompanhamentos.

Nísia Trindade enfatizou a importância de tratar as pessoas com dignidade e resolver os problemas de saúde, e não adiá-los. “Em alguns casos, isso significa uma grande perda da saúde ou, até mesmo, infelizmente, a perda da vida”, pontuou a ministra.

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