A inutilidade dos poderes

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É ridícula a forma como as câmaras de vereadores se tornam imprestáveis ou inúteis às comunidades, a partir de quando se rendem aos executivos municipais, que controlam seus pensamentos, atos e ações, criando uma subserviência imoral e prejudicial à vida dos municípios.

A câmara de Sobral é um exemplo que define essa realidade, uma vez que tem a maioria dos seus membros dominada e orientada a dar voto somente ao que for de interesse da gestão municipal, em detrimento dos anseios dos populares, que lhe pagam os subsídios com taxas, impostos e outros meios de usurpação pública.

É certo que Sobral já teve composições legislativas eficientes, racionais, morais e engajadas com projetos de crescimento, desenvolvimento, bem-estar social e de modernização; outras causaram vergonha e repulsa por parte do povo, no entanto, a atual supera todo o conteúdo histórico do legislativo submisso, quando se prostra de joelhos frente ao prefeito, aceitando o papel de carrasca dos pobres.

Este município nunca foi tão atormentado como está sendo agora, com seus cidadãos perseguidos, explorados e desrespeitados. No mesmo cenário cabe o judiciário, que não se difere do legislativo em termos de indiferença e desrespeito ao público, já que não dá importância ao sofrimento da população. Por outro lado, os membros do judiciário não serão escorraçados como serão os algozes que desejam se reeleger.

Editorial- 10/04/2024

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