A brutalidade humana está se tornando implacável, como uma espécie de pandemia, revelando mais e mais a desumanização das pessoas, que se mostram cada vez mais frias e alienadas. Quanto mais os sistemas se modernizem menor é a compreensão sobre o que é lícito é verdadeiro.

Desde os primórdios, o homem tem essa característica de escolher mal, de seguir caminhos tortuosos e de se enganar com discursos evasivos. Muitos têm crenças, porém, poucos têm fé e, portanto, se tornam presas fáceis nas armadilhas do mal. Quase tudo concorre para uma infelicidade global. O acirramento de ânimos e o desejo de guerrear justificam a ignorância dos seres e seu propósito de fazer ruir todo o projeto do Criador.

Nada justifica o interesse insano de quem promove guerras pelo simples fato de se mostrar poderoso diante dos iguais. O homem não se conforma em ser insignificante diante da grandeza inexplicável do Mundo. Por mais que estude, por mais que faça experiência, pesquisas, ou se aventure na imensidão do espaço, na tentativa de descobrir mistérios, ele não obtém os resultados que anseia, e isto o torna cada dia mais ignorante e impaciente.

A humanidade padece por não aceitar sua insignificância diante da superioridade que ela sente, mas finge desconhecer. Certamente não é aceitável por parte da Ciência, que um Ser Superior possa ter criado o tudo do nada e manter os mistérios da criação inalcançáveis e desafiadores de todas as teorias, desde o princípio até hoje.

Editorial – 16/04/2024