No Ceará, já foram registrados 65 casos da doença este ano, com 7 mortes. A meningite, causada principalmente por vírus e bactérias, é altamente contagiosa e pode se espalhar rapidamente. Dos casos confirmados, 33 ocorreram em Fortaleza, resultando em um óbito. Na Região Metropolitana, o município de Eusébio registrou um caso da doença. Caucaia apresenta sete registros e um óbito, enquanto Maracanaú soma um caso, sem mortes. Esses dados são fornecidos pela Secretaria da Saúde do Estado (SESA).

Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 e 2020, o Brasil confirmou 265.644 casos de meningite, sendo a forma viral a mais frequente, com 121.955 casos. Os principais sinais de alerta incluem febre, dor de cabeça e rigidez na nuca. Em crianças e adolescentes, os sintomas podem evoluir rapidamente, causando perda dos sentidos, gangrena nos pés, pernas, braços e mãos. A meningite também pode levar a convulsões, delírio, tremores e coma, resultando em problemas permanentes como surdez, dificuldade de aprendizagem, crises de epilepsia e comprometimento cerebral. Portanto, é crucial buscar tratamento adequado o mais rápido possível.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pacientes com suspeita de meningite são mantidos em observação no leito de isolamento, realizando exames laboratoriais e coleta de líquor para confirmação diagnóstica. Após o uso de antibióticos, eles são transferidos para hospitais de referência.

A vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir a meningite. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza as seguintes vacinas recomendadas:

BCG
Pentavalente
Pneumocócica 10-valente
Pneumocócica 23-valente
Pneumocócica 13-valente
Meningocócica C
Meningocócica ACWY