Sobral na era do subdesenvolvimento
Sobral permanece de ponta-cabeça de tanta vergonha que passa devida à gestão desastrosa que tem. Em nenhum momento da história desta terra se teve uma carga fiscal tão horrenda como a que está posta sobre o lombo da população, que mesmo com suor e lágrima, sustenta os poderes que a ignoram.
É desumana e insensata a forma como o povo daqui vem sendo esfolado pela prefeitura e sem direito aos benefícios custeados com os impostos. Há quem possa pensar que o gestor está guardando grande parte da arrecadação numa botija, a qual servirá como ponto de assombração para as pessoas que desejarem desenterra-la no futuro.
Sobral, que teve um passado glorioso, caminha agora com as muletas do atraso e se distanciado de outros centros que se apresentam com crescimento e progresso em diversas áreas. Levando o fato para o lado da superstição, se pode imaginar que a cidade vem sendo vítima de pragas, e que seu crescimento foi amarrado numa pedra no fundo do rio dos esgotos.
É claro que não se pode dar créditos a esses folclores, no entanto, não há como esconder o caos vivido pela população nas últimas décadas. O que chega a dar arrepios dentro desse contexto é a luta dos que defendem o modelo irracional de gestão para que Sobral continue a apanhar feito jumento de carga. Pessoas de sã consciência, certamente não desejam o prosseguimento desse processo de dilapidação urbana que está levando o município a uma era inédita de subdesenvolvimento. Sobral quer e precisa ser melhor.
Editorial- 02/05/2024