Tumulto em prisão de Oklahoma resulta em duas mortes e vários feridos
O incidente ocorreu no Centro Correcional e de Reabilitação de Lawton na sexta-feira (10)
Dois presos morreram e vários outros ficaram feridos após um tumulto em uma prisão privada no sul de Oklahoma, nos Estados Unidos. O incidente ocorreu no Centro Correcional e de Reabilitação de Lawton na sexta-feira (10) e está sendo investigado pelo Departamento de Correções de Oklahoma.
Segundo Kay Thompson, chefe de relações públicas do departamento, o tumulto ocorreu após um “erro operacional” e estava relacionado a “grupos de ameaças à segurança”, termo usado para se referir a gangues. Como resultado do incidente, a instalação foi fechada e todas as visitas foram canceladas durante o fim de semana.
Um porta-voz do The GEO Group, empresa de segurança que opera prisões e centros de detenção sob contrato com governos, afirmou que as mortes e ferimentos foram resultado de “um ataque entre presidiários”.
Além das duas mortes, dois detentos ficaram gravemente feridos. Um deles foi levado ao hospital de helicóptero e o outro por veículo terrestre. Vários outros detentos foram tratados no local por ferimentos leves, mas o número exato ainda é desconhecido. Um policial também sofreu ferimentos leves, segundo o Grupo GEO.
Quando questionada sobre o “erro operacional” que teria permitido o tumulto, Thompson disse que a causa ainda está sob investigação e que as informações serão divulgadas assim que a investigação for concluída.
“A nossa equipe de operações está trabalhando em estreita colaboração com o Grupo GEO para compreender como isto aconteceu e que ações de correção precisam ser tomadas”, disse Thompson.
O Grupo GEO reforçou seu compromisso com a segurança dos detentos, afirmando que “a saúde e a segurança de todos aqueles sob nossos cuidados sempre foram nossa prioridade número um e temos tolerância zero para quaisquer atos de violência”.
O Centro Correcional e de Reabilitação de Lawton, localizado a cerca de 138 quilômetros a sudoeste de Oklahoma City, está em funcionamento desde 1998 e tem capacidade para 2.682 presidiários, de acordo com o Grupo GEO.