Ataque em Rafah mata mais de 40 pessoas; Israel e Hamas divergem sobre alvo

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Um recente ataque de bombardeio israelense na zona humanitária de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, resultou em uma tragédia devastadora. De acordo com a Defesa Civil de Gaza, controlada pelo grupo Hamas, 45 pessoas perderam a vida. O incidente ocorreu na cidade próxima à fronteira com o Egito, gerando controvérsias e acusações mútuas.

O Hamas acusa Israel de atacar deliberadamente uma área humanitária, enquanto os militares israelenses afirmam que o alvo era um complexo do próprio Hamas. Israel declarou que o ataque foi realizado com “munições precisas e informações detalhadas”. No entanto, relatos de civis feridos foram reconhecidos pelas Forças de Defesa de Israel, que estão avaliando o incidente.

Mohammad al-Mughayyir, da Defesa Civil palestina, descreveu cenas terríveis: corpos carbonizados, amputações e vítimas entre crianças, mulheres e idosos. Além disso, os desafios enfrentados incluem a falta de combustível, destruição de estradas e escassez de água para combater os incêndios resultantes.

O governo egípcio condenou o que chamou de “bombardeio deliberado” contra tendas de deslocados em Rafah. O ministro das Relações Exteriores do Egito instou Israel a cumprir as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça, buscando o cessar imediato das operações militares na área.

Esse ataque ocorreu após o Hamas lançar foguetes contra o centro de Israel, ativando sirenes em Tel-Aviv pela primeira vez desde janeiro. Parte da cidade de Rafah, atingida pelo bombardeio, estava fora da área de retirada obrigatória determinada por Israel e havia sido designada como zona humanitária. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha relatou que seu hospital de campanha em Rafah recebeu pacientes com queimaduras e outros ferimentos.

Enquanto a Autoridade Palestina acusa Israel de atacar deliberadamente o campo de deslocados, o Hamas convocou os palestinos a protestarem contra o que chamou de “massacre” do Exército israelense em Rafah. A situação permanece tensa e complexa, com consequências humanitárias devastadoras.

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