Empresas investem na bioeconomia como modelo de desenvolvimento sustentável

Foto: Divulgação/Ilca
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A tendência é promissora

A bioeconomia, um modelo econômico que busca gerar produtos e serviços alinhados à conservação e regeneração da biodiversidade, está ganhando cada vez mais espaço nos debates sobre soluções para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. No estado do Pará, um exemplo inspirador desse movimento é a história da empresária Ingrid Teles.

Incomodada com o grande volume de sementes de açaí descartadas diariamente pelos comércios na produção da polpa, Ingrid iniciou uma pesquisa em 2017. O resultado? A criação de uma empresa de cosméticos que utiliza essas sementes na produção de sabonetes de açaí, seguindo os princípios da bioeconomia circular.

A tendência é promissora. Estima-se que até 2050, somente na Amazônia, o mercado da bioeconomia possa atingir US$ 8,1 bilhões anualmente. Esse crescimento é especialmente notável entre micro e pequenos empreendedores. Um polo de bioeconomia estabelecido pelo Sebrae na cidade de Santarém tem contribuído para tirar muitos desses empreendedores da informalidade.

Recentemente, o polo lançou uma rede para integrar pesquisadores, instituições governamentais, investidores e empreendedores, fortalecendo o ecossistema da bioeconomia. O objetivo é fazer com que startups cresçam, investidores participem e os governos reconheçam o potencial local dessa abordagem inovadora.

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