Um governo desorientado, mal intencionado e sem compromisso com o bem, pode ser comparado a um trem sem locomotiva, que ao final irá descarrilar e cair em algum precipício. Sobral vive esse cenário triste, experimentando as durezas de uma gestão ineficiente e sem comando. Quando isso acontece o poder fica exposto e a gestão se torna imoral.

Quem desta terra é capaz de negar que o presente dá medo, o passado dá saudade e o futuro é a única esperança resiliente. A solução de muitos dos problemas existentes poderão ser extirpados, caso haja uma mudança nos poderes executivo e legislativo, que são incorporados e sincronizados, sendo que o primeiro domina o segundo, que por sua vez se mostra subserviente e capacho.

Sobral, quem diria, acabou virando uma terra de ninguém. Isto pode ser comprovado pelo silêncio de suas autoridades, que já não emitem nem mais um sussurro ou mesmo um uivo de protesto em desfavor da violência, que dia a dia diminui a população de jovens e enche os lares de profunda tristeza. Infelizmente a criminalidade está sendo banalizada e a população brasileira já consegue conviver com ela, sendo controlada pelo medo e ciente de que já não há justiça capaz de confrontá-la.

Perdeu Mané! Essa expressão do ministro Barroso, do STF, ainda ecoa no país como se fosse uma declaração de que o povo brasileiro virou refém da bandidagem, que não é só dos faccionados, mas de todos os criminosos que se omitem ao enfrentamento do mal.