A taxa do lixo está valendo, o povo está pagando, a receita da prefeitura está aumentando, no entanto, a cidade continua abarrotada de lixo e sem aspectos de cuidados essenciais, prova de que a fraqueza da gestão acontece em todas as áreas mal administradas.

Com alguns milhões, já em caixa, e nenhuma ação aparente quanto à melhoria dos serviços, aos poucos o povo vai entender que a cobrança da taxa tem outras objetividades que não corresponderão ao “propósito” com o qual ela foi justificada. Até que se prove o contrário, essa taxa não passa de uma ação extorsiva e impiedosa, que serve apenas para massacrar ainda mais os desvalidos do lugar.

Infelizmente, o Brasil passou a conviver com esse modelo ridículo de gestões extorsivas, que não apresentam propostas de crescimento, desenvolvimento e modernidades, sem que seja metendo a mão no bolso dos moradores. Esqueceram de extrair riquezas naturais e investir na indústria da transformação; esqueceram da força que tem a agricultura na sustentação das pessoas e da economia; da pecuária, que tem a mesma função; esqueceram de investir na mão de obra, de atrair empresas, esqueceram de respeitar a dignidade humana. Esse famigerado modelo está tirando o direito das pessoas à liberdade, à ocupação, ao crescimento humano enfim, o que faz com que o homem seja trocado pelas máquinas projetadas para monitorar seus passos, tomar seu dinheiro, persegui-lo, encurralá-lo e mantê-lo tal qual os escravos de outrora, quando a lei do tronco e das senzalas eram prevalentes.