Arbitragem brasileira é escalada para a final da Copa América
Dos 101 profissionais designados para o torneio pela Conmebol, o Brasil foi o país com mais representantes
A arbitragem brasileira estará em campo na final da Copa América entre Argentina e Colômbia, que será disputada no domingo (14), às 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami, na Flórida (EUA). A partida será apitada por Raphael Claus, acompanhado dos assistentes Bruno Pires e Rodrigo Correa.
Na cabine do VAR, o principal árbitro assistente de vídeo será Rodolpho Toski, assistido por três brasileiros: Danilo Manis, Daniel Nobre e Pablo Gonçalves.
“Raphael Claus e sua equipe de campo e do VAR foram premiados com justiça para comandar a final da Copa América”, ressaltou o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, que enumerou os feitos do país na competição.
“Edina Alves, a primeira mulher a dirigir um jogo da competição, a maior delegação de árbitros de um mesmo país na história do torneio e, agora, a final para comprovar a qualidade e a credibilidade da arbitragem brasileira no maior evento de futebol das Américas. Estamos muito orgulhosos do Time Arbitragem”, acrescentou.
Dos 101 profissionais designados para o torneio pela Conmebol, o Brasil foi o país com mais representantes: 11. O número ressalta a força da arbitragem brasileira no cenário sul-americano. Além dos sete que estarão na decisão, os árbitros Wilton Pereira Sampaio e Edina Alves e os assistentes Bruno Boschillia e Neuza Back também participaram da competição.
A dupla feminina, inclusive, fez história ao ser parte da primeira arbitragem de campo composta inteiramente por mulheres em uma partida de Copa América. Edina e Neuza atuaram no embate entre Bolívia e Panamá pela fase de grupos, ao lado da assistente colombiana Mary Blanco.
A equipe de arbitragem definida para a decisão entre argentinos e colombianos conta também com os paraguaios Juan Benitez e Eduardo Cardozo, que serão o quarto e o quinto árbitros, respectivamente. Victor Carrillo, do Peru, exercerá a função de quality manager e Carlos Pastorino, do Uruguai, a de assessor de árbitros.