A revolução da IA e o futuro dos aplicativos móveis

Foto: Rami Al-zayat/Unsplash
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Os aplicativos móveis podem estar prestes a se tornarem obsoletos com o avanço da IA

A inteligência artificial (IA) tem criado novas formas de interação com o mundo digital, transformando radicalmente a forma como usamos os dispositivos que se tornaram essenciais em nossas vidas: os celulares. Os aplicativos móveis, que revolucionaram nosso cotidiano, podem estar prestes a se tornarem obsoletos com o avanço da IA.

Os aplicativos móveis deram origem a uma nova geração de startups e soluções que moldam nossas vidas digitais. Desde a mobilidade urbana, facilitada por serviços como Uber e 99, até a conveniência de pedir comida e monitorar a saúde, os aplicativos se tornaram indispensáveis. Redes sociais transformaram o entretenimento, construindo impérios ao redor dos nossos dados.

A revolução dos aplicativos começou em 2007, com o lançamento do iPhone pela Apple. Um ano depois, a App Store criou uma nova indústria, transformando smartphones em itens essenciais. O desenvolvimento de aplicativos tornou-se um negócio lucrativo, especialmente para jovens empreendedores.

No entanto, a atual corrida tecnológica entre as empresas que desenvolvem grandes modelos de linguagem (LLMs) tem como objetivo automatizar tarefas complexas, criando agentes autônomos ou assistentes virtuais capazes de executar qualquer tarefa virtualizada a partir de um comando ou prompt.

Enquanto assistentes virtuais como Siri e Alexa já realizam algumas tarefas, os novos agentes de IA prometem uma automação muito mais abrangente. Imagine planejar uma viagem para Paris para assistir às Olimpíadas sem tocar na tela do celular. Um agente de IA poderia comprar passagens, reservar hotéis e restaurantes, enviar mensagens a amigos, comprar ingressos para eventos e até organizar passeios, tudo a partir de um comando verbal.

Essa nova realidade, onde os agentes de IA realizam tarefas complexas com base em simples comandos, poderia tornar as interfaces visuais dos aplicativos desnecessárias. O futuro aponta para uma interação mais fluida e menos dependente de toques na tela, redefinindo nossa relação com a tecnologia e nossos dispositivos móveis.

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