A farsa da educação nota dez

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O efeito mágico se desfez após denúncias de irregularidades no sistema

Durante algum tempo, aliás, um bom tempo, Sobral viveu sob as luzes de um suposto sucesso de sua educação pública, isto no âmbito do ensino fundamental. Fomos por diversas vezes o paraíso dos saberes, o modelo cobiçado e copiado por algumas outras localidades do Brasil e até por outros países, mesmo os alunos sabendo somente português e matemática.

O efeito mágico se desfez após denúncias de irregularidades no sistema, e de lá para cá, ano a ano a performance decai e as luzes da admiração passaram a brilhar em outros municípios, a exemplo de Ipueiras, Pires Ferreira, Massapê, Mucambo, dentre outros. O desequilíbrio teve início nesta gestão, que não teve a capacidade de sustentar o modelo ímpar, e que, aparentemente não era real ou sólido.

Sobral, quem diria, acabou saindo da lista das escolas premiadas, e também a perder recursos e mimos da mídia nacional. Tal fato deixa claro que a porção mágica acabou, que os milagres se esgotaram e que a máscara caiu. Dificilmente retornará ao pedestal em que se mantinha, isso se o sistema não for remodelado e a gestão for ineficiente como a atual.

O legado do atual gestor não será digno de orgulhá-lo, isto porque ele é considerado “o demolidor dos sete cantos” de Sobral. O enigma do seu comportamento deveria ser estudado pela ciência, a fim de que não venha a contaminar outras pessoas. Seu estilo arrogante, sua vaidade narcisista e sua falta de empatia com a felicidade alheia o tornaram um ser do tipo que quando chega não é notado, e quando se vai não deixa saudade.

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