Os artistas foram acionados por Alexander de Jesus Carlos, que está confinado no complexo penitenciário há anos. Saiba detalhes do caso!

Os cantores Filipe Ret, MC Maneirinho e MC Cabelinho estão enfrentando uma batalha judicial para lá de delicada. Os artistas foram processados por Alexander de Jesus Carlos. O curioso nessa história é que a ação nasceu dentro de um presídio no Rio de Janeiro. O autor da demanda está confinado no complexo há anos.

Alexander também é conhecido como “O Choque”, vulgo utilizado em sua atuação como líder do tráfico de drogas em Manguinhos. O traficante estaria preso desde o ano de 2008 e já foi considerado “o traficante mais procurado do Rio”.

O processo surgiu após os réus terem supostamente utilizado a voz de Alexander, extraída de um áudio, em uma música. Nesse bafafá, a Som Livre conseguiu entrar em consenso no que diz respeito ao cantor Filipe Ret. No entanto, a gravadora não se envolveu nas questões relativas a Cabelinho e Maneirinho.

Alexander chegou a associar sua vida no cárcere aos fatos que justificaram o processo. Segundo ele, os danos sofridos com o uso indevido de sua voz não foram pequenos. Ele afirmou que, dentro de uma cela, sofria ao ver um direito seu ser violado, sem poder fazer nada para reverter a situação.

O pedido de indenização recaiu apenas sobre Cabelinho e Maneirinho, sem atingir Filipe Ret. O valor solicitado, pasmem, ficou em R$500 mil. Soubemos, ainda, que “O Choque” pediu uma liminar no caso e atribuiu à causa um valor milionário.

O preso solicitou a medida liminar para que Filipe Ret forneça login e senha de acesso ao Portal Som Livre. O procedimento seria necessário para que o acordo celebrado com o cantor seja cumprido. O acesso permitirá que Alexander tenha contato direto com os ganhos obtidos com a polêmica música.

Uma audiência de conciliação pode ser realizada. O autor deve participar por vídeo, desde que haja autorização do sistema prisional. Alexander está no Presídio Gabriel Ferreira de Castilho, o famoso Complexo Penitenciário de Gericinó – Bangu 3. O caso deve passar, ainda, por correções na petição apresentada, a pedido da juíza do caso.

Fonte- Metrópoles