Sobral das coisas doidas

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A política é cheia de artimanhas, de armações e encenações descabidas

Durante muito tempo corria no meio político de Sobral que o “feio da política é perder”. Em outras palavras, na política tudo cabe, apesar da justiça eleitoral tentar intervir. A política é cheia de artimanhas, de armações e encenações descabidas.

Discípulos do padre José Palhano de Saboia comentavam que ele ensinava a seus súditos partidários que: “quando o inimigo não tem defeito a gente arruma um e bota nele”. Mudaram as expressões, contudo, o sentimento ainda perdura e mantém a política como sendo uma prática ardilosa e cheia de subterfúgios.

Há pouco se viu nas mídias a imbecilidade de um político encenando uma tentativa de homicídio dele contra ele. Não fosse a maestria da política em desvendar a farsa rapidamente, o ator poderia estar agora vitimizado e até com alguma facilidade de se eleger. Esse modelo de malandragem geralmente ocorre com candidatos em desvantagem, que tentam se vitimizar de alguma forma, tentando receber o beneplácito do eleitorado.

Se diziam antigamente que o malandro se fazia de morto para roubar o coveiro. Essa expertise geralmente tem dupla interpretação e nem sempre cola, e assim, o feitiço acaba caindo nos ombros do feiticeiro. Sobral, por mais que tempo passe e os narcisistas do rio Acaraú permaneçam fazendo piquenique e construindo sonetos de bajulação, Sobral continuará a ser ainda por muito tempo, a cidade das cenas fortes. Que Deus ilumine as mentes do povo e o futuro de Sobral.

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