A matéria passou pela Comissão de Educação e Cultura do Senado e foi aprovada no dia 13 de agosto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui o Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico, estabelecendo a comemoração anual no segundo domingo de junho. A nova legislação, registrada como Lei 14.970/24, foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (13).

A proposta legislativa tem origem no Projeto de Lei 4.029/2021, apresentado pelo ex-deputado goiano João Campos, e contou com relatoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). A matéria passou pela Comissão de Educação e Cultura do Senado e foi aprovada no dia 13 de agosto.

Embora a criação da data seja novidade em nível nacional, a celebração já é uma tradição em diversas igrejas evangélicas pelo país e está incluída no calendário oficial de vários municípios. O reconhecimento oficial de pastores e pastoras evangélicos reflete a crescente relevância da comunidade evangélica no Brasil.

Dados do Censo de 2010 apontavam que mais de 22% da população brasileira se identificava como evangélica. Desde então, esse número parece ter crescido. Uma pesquisa do Datafolha realizada em 2020 indicou que 31% dos brasileiros já se declaravam evangélicos. Os números atualizados do Censo 2022 do IBGE ainda estão em processamento, e espera-se que revelem um panorama mais preciso sobre a distribuição religiosa no país.

A criação do Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico reforça a influência política e social da comunidade evangélica no Brasil, ao mesmo tempo em que valoriza a atuação desses líderes religiosos no contexto nacional.