Nego Di tem novo pedido de liberdade negado pela Justiça do RS

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Influenciador Dilson Alves da Silva Neto está preso desde julho em Canoas. Humorista é réu por participação em suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por loja virtual.

O influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, teve um novo pedido de liberdade negado pela 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A solicitação da defesa foi julgada pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet nesta terça-feira (22).

Réu por estelionato e lavagem de dinheiro, Nego Di está preso preventivamente desde julho. O influenciador e o sócio, Anderson Boneti, são acusados de envolvimento em um suposto esquema de produtos que não teriam sido entregues por uma loja virtual da qual seriam sócios.

Na decisão em que negou a soltura de Nego Di e Anderson, a juíza entendeu que “os indícios de autoria e materialidade identificados ainda na fase investigativa seguem inalterados, impedindo que se conclua pela eficácia de medidas mais brandas diversas da prisão”.

Em manifestação nas redes sociais, a defesa de Nego Di afirmou que o réu “estava ressarcindo as vítimas desde 2022 e que nunca teve intenção de lesar seus seguidores”. O g1 não localizou a defesa de Anderson Boneti.

Entre quinta (17) e sexta-feira (18), testemunhas e os réus depuseram à Justiça em uma série de audiências preparatórias do caso.

Segundo a juíza Patricia Pereira Krebs Tonet, “as vítimas, na sua totalidade, reiteraram a ocorrência do estelionato – e não apenas desacerto comercial – corroborando, inclusive, a participação do réu Dilson”. Clientes da loja de Nego Di relataram ter sofrido prejuízos.

Relembre o caso
Nego Di é réu por crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica (17 vezes). Segundo o Tribunal de Justiça, o influenciador e o sócio teriam lesado mais de 370 pessoas com vendas pelo site Tadizuera entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

A apuração da Polícia Civil indica que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Dilson na época, passa de R$ 5 milhões. Usuários relataram que compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos na página virtual, mas não teriam recebido os itens, nem a devolução dos valores.

A Polícia Civil afirma que Nego Di usaria a própria imagem para aumentar o alcance dos anúncios pela internet – com abrangência nacional, o que fez com que houvesse supostas vítimas até de fora do RS.

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