A perversa conivência
O poder dos governantes foi se tornando dominante, ao ponto de calar pessoas e fazê-las tremer de medo
Há, por parte dos comerciantes e compradores de Sobral, uma grande expectativa quanto à transformação da realidade que se tem hoje na relação entre ambos, prejudicada pelas ações insanas da prefeitura, e que aparentam o interesse de banir os comerciantes do centro da cidade, em especial, como também o de criar obstáculos ao desenvolvimento de suas funcionalidades.
Todo o mal causado pelo atual gestor e seus aliados, poderia ter sido evitado logo no início da escalada de atrocidades, isto se não tivéssemos um legislativo irresponsável e um judiciário indiferente. Esses dois não fariam falta se não existissem neste contexto, já que em nenhum momento se mostraram dispostos a barrar o espetáculo de tiranias.
Em nenhum momento da história desta terra se viu pessoas aterrorizadas pelo poder público. As maldades emanadas do Paço Municipal jamais tiveram filtro. Dessa forma, o poder dos governantes foi se tornando dominante, ao ponto de calar pessoas e fazê-las tremer de medo. Sobral passou então a viver uma tirania jamais vista e sua gente passou a gemer sob a lei do chicote. Como se não bastasse a opressão, criou-se uma nova versão da ‘derrama mineira’, enchendo os cofres da prefeitura e esvaziando as mesas dos cidadãos pobres do município.
Completando o kit de usurpação, vieram os impostos absurdos, as pesadas taxas e a perseguição de guardas, até que veio o castigo, que sempre vem onde falta humanidade.