A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com 12 ações civis públicas para cobrar R$ 76 milhões de 23 infratores responsáveis pela destruição de 6,8 mil hectares de áreas protegidas. Os crimes ambientais ocorreram em 11 estados brasileiros e afetaram os biomas Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Cerrado.
O montante cobrado inclui os custos estimados para a recuperação das áreas degradadas, além de indenizações por dano moral e enriquecimento ilícito relacionado à degradação ambiental. As ações foram embasadas em autos de infração e laudos técnicos elaborados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), reforçando as evidências contra os responsáveis.
A iniciativa faz parte do AGU Recupera, um grupo especializado dentro do órgão voltado exclusivamente para a responsabilização civil e a reparação de danos ambientais. A atuação busca não apenas punir os infratores, mas garantir a recuperação das áreas atingidas, reforçando o compromisso com a preservação ambiental no país.