Lira e Pacheco reeleitos

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Nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro, aconteceram as duas eleições para as mesas diretoras da Câmara e do Senado e deu o óbvio, Arthur Lira eleito com votação histórica e Rodrigo Pacheco tendo muita dificuldade.

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito nesta quarta-feira (1º) como presidente da Câmara dos Deputados e ficará no comando da Casa pelos próximos dois anos, até 2025.

Lira teve 464 votos, recorde para uma votação na Câmara. O recorde pertencia aos ex-presidentes da Câmara João Paulo Cunha (PT), em 2003, e Ibsen Pinheiro (PMDB), em 1991, ambos com 434 votos. Só que, ao contrário de Lira, eles eram candidatos únicos.

Dos 513 deputados, 509 votaram. Concorriam com Lira, os deputados:

Chico Alencar (PSOL-RJ): 21 votos;
Marcel Van Hattem (Novo-RS): 19 votos.

Além disso, houve 5 votos em branco.

Lira é um dos principais articuladores políticos do Centrão e conseguiu, nesta eleição, fazer alianças com partidos de posições políticas diferentes, como o PL e o PT.

O bloco de apoio ao parlamentar reuniu 496 dos 513 deputados federais. A composição foi formalizada mais cedo na Secretaria-Geral da Mesa (SGM).

Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais votos favoráveis, 57.

A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente.

Após a divulgação do resultado, Pacheco fez um discurso em que lembrou os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e afirmou que a “polarização tóxica precisa ser erradicada” no país.

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