Política de fechar tudo e ficar em casa não deu certo, diz Bolsonaro

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Em inauguração de uma ponte no Nordeste, presidente voltou a insistir no fim do confinamento como medida sanitária contra covid.

Nesta quinta-feira (28) o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou durante inauguração de obra no nordeste, que “a política de fechar tudo e ficar em casa não deu certo” e que “se envergonharia” se fosse um dos brasileiros que não pudessem trabalhar para levar o sustento para casa.

“O apelo que faço eu faço todos aos governadores. É a minha opinião, apenas. Não estou dizendo se está certa ou errada. A política de fechar tudo e ficar em casa não deu certo! O povo brasileiro é forte. O povo brasileiro não tem medo do perigo. Nós sabemos quem são os mais vulneráveis: os mais idosos e os com comorbidades. O resto tem que trabalhar”, disse.

Bolsonaro participou, junto a ministros e outros políticos da região, da abertura de tráfego da nova ponte sobre o Rio São Francisco. A via está localizada na BR-101 e liga os estados de Sergipe, pela cidade de Propriá, a Alagoas, no município Porto Real do Colégio.

“Meu pai sempre me ensinou: se coloque no lugar das pessoas antes de tomar uma decisão. Se eu fosse um dos muitos de vocês que fosse obrigado a ficar em casa, ver a esposa com três, quatro filhos e eu não ter como, [sendo] chefe do lar, levar comida para casa, eu me envergonharia”, disparou o presidente.

Autoridades sanitárias, inclusive a Anvisa, ligada ao governo federal, afirmam que enquanto grande parte da população não for vacinada, medidas como distanciamento social são necessárias para aumentar o contágio e, consequentemente, as mortes pelo novo coronavírus.

Respondendo às críticas sobre a lentidão na aquisição de vacinas para acelerar o Plano Nacional de Imunização, Bolsonaro reafirmou que o governo tem trabalhado, desde o ano passado, na compra dos insumos.

“Eu sempre disse que, depois que passar pela Anvisa, a gente compra. Seja ela [vacina] qual for. A Europa e alguns países da América do Sul não tem. Nós assinamos convênios, fizemos contratos de compromisso, desde setembro, com vários laboratórios. Vacinas começaram a chegar e vão chegar todas num curto espaço de tempo”, prometeu.

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