Facebook enfrenta julgamento nos EUA e pode ser obrigada a vender Instagram e WhatsApp; entenda

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, é acusada de práticas monopolistas ao adquirir Instagram e o WhatsApp
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A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, enfrenta nesta segunda-feira (14) um julgamento nos EUA que pode obrigá-la a vender o Instagram e o WhatsApp. A Comissão Federal de Comércio (FTC, sigla em inglês) acusa a companhia dona do Facebook de práticas monopolistas ao adquirir Instagram e o WhatsApp e pede a saída das plataformas da empresa.

Segundo informações do jornal O Globo, a FTC considera que as compras das plataformas pela Meta eliminaram possíveis concorrentes e prejudicaram o mercado. A comissão também alega que a qualidade dos aplicativos da Meta caiu, com mais anúncios e menos privacidade. O caso será julgado pelo juiz James Boasberg, em Washington.

Com valor de mercado de US$ 1,3 trilhão, a Meta pode sofrer perdas bilionárias caso o tribunal decida pelo desmembramento. O julgamento também levanta debates sobre como o governo regula fusões no setor de tecnologia.

Ainda de acordo com O Globo, estão previstos depoimentos de executivos, incluindo Zuckerberg e a ex-diretora de operações, Sheryl Sandberg.

Alegações das partes envolvidas
A FTC usará comunicações internas da empresa como prova, incluindo uma frase de Zuckerberg: “É melhor comprar do que competir”.

A Meta se defende alegando que as aquisições beneficiaram os consumidores e que o mercado é altamente competitivo, citando rivais como TikTok, YouTube, X (ex-Twitter) e iMessage. A empresa também argumenta que copiar recursos de outras redes é comum no setor.

A FTC, por outro lado, define o mercado de atuação da Meta como o de “redes sociais pessoais” e diz que só Snapchat e MeWe competem nesse segmento. A previsão, no entanto, é de o julgamento leve anos para ser finalizado e, caso a Meta seja considerada culpada, haverá uma segunda fase para discutir como corrigir o mercado.

Além do julgamento desta segunda-feira, a Meta enfrenta outra ação da FTC por violar um acordo de privacidade de 2019, que resultou em multa de US$ 5 bilhões.

Fonte- Diário do Nordeste

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