Pacientes oncológicos da Associação Nossa Casa, localizada no bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza, podem ficar sem mingau por falta de leite e massa. Os insumos são fundamentais para a preparação dos lanches servidos na instituição, sobretudo a pacientes e acompanhantes que moram em cidades do interior e chegam cedo ao lugar a fim de realizar tratamento.
O estoque, segundo a direção da casa, está quase zerado. “O que temos não dá para duas semanas”, calcula Daniele Castelo Branco, gestora da Associação. Segundo ela, além do lanche servido nas recepções do Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio) – sediado ao lado da instituição – também é preciso atender aos pacientes da Casa de Apoio.
O espaço acolhe no período de um a dois meses quem reside em municípios distantes da Capital, otimizando o tratamento de quimio e radioterapia. “Por isso esses insumos são tão importantes para a nossa associação, pra que a gente consiga seguir alimentando os pacientes da forma adequada”.
Diariamente, são servidos entre 350 e 500 copos de mingau, uma média de 7500 lanches por mês, para mais de dois mil pacientes. Para Daniele, a alimentação saudável faz total diferença no tratamento. “Se o paciente não estiver bem nutrido, não aguenta fazer o tratamento de quimio e radioterapia da forma correta. Geralmente a imunidade cai, eles adoecem e precisam suspender o processo”.
Como ajudar
A Associação Nossa Casa está recebendo leite – de preferência, em pó – e massa. As doações podem ser feitas na própria sede da instituição ou por meio do envio de um valor via Pix (chave 06300185/0001-36). “Toda a doação é bem-vinda. Gosto de falar que o meu pouco com o seu pouco faz toda a diferença no final”.
A urgência do ato torna-se ainda maior quando a gestora sublinha que os lanches servidos na casa muitas vezes são as únicas refeições realizadas pelos pacientes e acompanhantes. Muitos têm o mingau como a principal refeição do dia por não terem condições financeiras de adquirir outros alimentos.
Fonte- Diário do Nordeste