Tudo leva a crer que o homem deseja se desfazer do projeto da Divindade
Mesmo concordando com o poeta Belchior, que numa letra musical disse que “o passado é como uma roupa velha que não nos serve mais”, todos somos, de alguma forma, transportados ao passado, seja através das fotografias, dos recortes de jornais, revistas, músicas, poesias, perfumes, roupas, cenários, dentre outras lembranças.
Muitos o condenam e tentam esquecer; outros lamentavam não poder voltar e repetir tudo outra vez. Se prestarmos atenção à forma como o tempo passa e tudo se transforma, tem-se a certeza de que o passado foi o bem, o presente é o mal, e o futuro é duvidoso.
Infelizmente, a ciência se preocupa somente com o futuro, no entanto, não consegue convencer de que a melhor fase da vida de qualquer pessoa ficou no passado, isto porque o presente é uma inquietude da alma e futuro uma cilada.
A ciência universal nos deve uma explicação quanto ao modo como a humanidade vem involuindo e sofrendo o processo da reversão de valores e conceitos comportamentais. É visível, crescente e, talvez irreversível a escalada rumo à destruição. A promoção do fim é aparente e ameaçadora. Tudo leva a crer que o homem deseja se desfazer do projeto da Divindade e instituir seu manual macabro, em que apresenta suas fórmulas catastróficas, apavorando a todos com o ensaio do Armagedon. Comportamentos ridículos como os que vemos nos últimos tempos, nos ajudam a comprovar que, definitivamente, a ciência se assume com mentora do mal e da destruição humana.