Em uma decisão significativa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (4/2) um decreto que oficializa a retirada do país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDHNU). A medida, que foi adotada em seu primeiro mandato, tem como justificativa o alegado “preconceito crônico contra Israel” e a falta de reformas no órgão.
O anúncio ocorre no mesmo dia em que Trump recebe o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, conhecido por suas críticas ao CDHNU. Netanyahu tem se manifestado diversas vezes contra o conselho, acusando a ONU de ser anti-Israel e de apoiar atividades hostis contra o país.
Além de se retirar do conselho, a ação de Trump inclui a suspensão de futuros financiamentos à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), um importante braço humanitário que fornece assistência à população palestina, especialmente na região de Gaza.
Essa decisão segue uma série de cortes de financiamento a programas da ONU feitos pelo governo de Trump. Em janeiro deste ano, ele havia suspenso recursos destinados a uma agência que ajudava imigrantes venezuelanos em Manaus, o que reforça a postura de redução de envolvimento dos Estados Unidos em diversas iniciativas internacionais.