Entre janeiro e março deste ano, o Brasil registrou 502.317 casos prováveis de dengue, com 235 mortes confirmadas e outros 491 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é de 236,3 casos para cada 100 mil habitantes, conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde.
A maioria dos casos prováveis ocorreu entre mulheres, representando 55% do total, enquanto 45% foram registrados entre homens. As faixas etárias mais afetadas são de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Entre os estados, São Paulo lidera com 291.423 casos prováveis, seguido por Minas Gerais (57.348), Paraná (31.786) e Goiás (27.081). No ranking de incidência proporcional, o Acre aparece em primeiro lugar, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes, à frente de São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4).
Apesar dos números expressivos, o Ministério da Saúde destacou que houve uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue nos dois primeiros meses de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento, que compreende as semanas epidemiológicas de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025, indica que o Brasil havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis no início de 2024, com 1.356 óbitos e 85 em análise.
Segundo o Ministério da Saúde, a queda no número de casos reflete a efetividade das medidas preventivas adotadas em parceria com estados e municípios. A pasta reforça a necessidade de continuidade das ações de prevenção para manter a tendência de redução dos casos e evitar novos surtos da doença.
