Audiência nos EUA reacende debate sobre fenômenos anômalos não identificados

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A origem do debate remonta a 2020, quando o governo americano determinou que o Pentágono investigasse os UAPs

Uma audiência conjunta no Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos trouxe novamente os fenômenos anômalos não identificados (UAPs) para o centro das discussões políticas e científicas. Intitulada “Fenômenos Anômalos Não Identificados: Expondo a Verdade”, a sessão desafiou a postura oficial da Nasa, que, em setembro de 2023, apresentou um relatório técnico e cauteloso sobre o tema.

A origem do debate remonta a 2020, quando o governo americano determinou que o Pentágono investigasse os UAPs, em resposta a mais de 120 avistamentos relatados por pilotos militares. A Nasa, entrando na questão em 2022, formou uma equipe para analisar os fenômenos sob uma perspectiva científica, culminando na publicação de um relatório de 36 páginas no ano passado.

O documento reconhece a credibilidade de testemunhas, incluindo aviadores militares, e admite que, enquanto muitos avistamentos foram explicados, “um pequeno punhado” permanece sem identificação. Embora não confirme a existência de vida extraterrestre, o relatório não descarta a hipótese de “potencial tecnologia alienígena desconhecida” atuando na Terra.

As investigações enfrentam desafios, como a falta de acesso a dados classificados pelo Departamento de Defesa. Nicola Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, descreveu os UAPs como “um dos maiores mistérios do nosso planeta”. Segundo ela, os dados disponíveis ainda não permitem conclusões científicas definitivas.

Enquanto isso, o debate público sobre o tema se intensifica, dividindo opiniões entre ceticismo e curiosidade, e mantendo o mistério sobre o que realmente pode estar acontecendo nos céus.

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