Lixo espacial se torna combustível em nova tecnologia de propulsão para satélites

A Magdrive desenvolveu um sistema de propulsão inovador que utiliza metal sólido como combustível
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A crescente quantidade de satélites e detritos em órbita representa um desafio para a indústria espacial, mas uma startup britânica propõe transformar esse problema em solução. A Magdrive desenvolveu um sistema de propulsão inovador que utiliza metal sólido como combustível, prometendo aumentar a manobrabilidade dos satélites e, no futuro, até mesmo reaproveitar lixo espacial para alimentar suas turbinas.

Desde o início da era espacial, mais de 20 mil satélites foram lançados, e pelo menos 13 mil ainda permanecem em órbita. Destes, cerca de um quinto está inativo, tornando-se um risco para satélites operacionais e para a Estação Espacial Internacional. Redes de vigilância monitoram constantemente esses objetos para evitar colisões, mas a necessidade de soluções mais eficazes cresce a cada ano.

O sistema de propulsão da Magdrive, que será testado no espaço ainda este ano, promete tornar os satélites até dez vezes mais manobráveis, reduzindo em igual proporção a massa dedicada ao combustível. A tecnologia combina as vantagens dos sistemas químicos, que oferecem alto empuxo, e dos elétricos, conhecidos pela eficiência no consumo de combustível.

Os satélites precisam de sistemas de propulsão para ajustar suas órbitas, evitar detritos e, eventualmente, deixar o espaço quando sua vida útil termina. Com a possibilidade de reaproveitar lixo espacial como fonte de energia, a Magdrive vislumbra um futuro em que os detritos orbitais deixem de ser uma ameaça e passem a impulsionar uma nova era da exploração espacial.

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