Copa América iniciou, neste domingo, com Brasil 2 x 0 Venezuela
Embalada, seleção canarinho abre torneio às 18h, no Mané Garrincha.
O estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebe neste domingo (13), às 18h (horário de Brasília), a abertura da 47ª edição da Copa América, com a partida entre Brasil e Venezuela, pelo Grupo B. A competição, inicialmente, seria disputada na Argentina e na Colômbia, mas precisou mudar de sede. Primeiro, devido à tensão social em território colombiano. Depois, por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19) em solo argentino.
Além de Brasília, outras três cidades – Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia – receberão jogos do torneio. A capital fluminense sediará o evento em dois estádios. O Nilton Santos abrigará partidas da primeira fase, quartas de final e semifinal, enquanto o Maracanã será o palco da decisão, em 10 de julho, às 21h.
O estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebe neste domingo (13), às 18h (horário de Brasília), a abertura da 47ª edição da Copa América, com a partida entre Brasil e Venezuela, pelo Grupo B. A competição, inicialmente, seria disputada na Argentina e na Colômbia, mas precisou mudar de sede. Primeiro, devido à tensão social em território colombiano. Depois, por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19) em solo argentino.
Além de Brasília, outras três cidades – Rio de Janeiro, Cuiabá e Goiânia – receberão jogos do torneio. A capital fluminense sediará o evento em dois estádios. O Nilton Santos abrigará partidas da primeira fase, quartas de final e semifinal, enquanto o Maracanã será o palco da decisão, em 10 de julho, às 21h.
O Brasil chega à competição em meio à turbulência de bastidores. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual, foi afastado por 30 dias pelo Comitê de Ética da entidade. Os atletas, por sua vez, manifestaram-se contra a organização da Copa América e criticaram a Conmebol pela maneira como o evento veio para o país, mas negaram boicote.
Dentro de campo, porém, a fase dos comandados de Tite é a melhor possível. A seleção brasileira lidera com folga as eliminatórias da Copa, com seis vitórias em seis jogos. Nos últimos dois compromissos, triunfos por 2 a 0 sobre o Equador no Beira-Rio, em Porto Alegre, e contra o Paraguai no Defensores del Chaco, em Assunção. Além disso, o treinador praticamente não teve problemas para montar a equipe da Copa América. Dos atletas habitualmente convocados, somente o lateral Daniel Alves, que se recupera de lesão, não foi chamado. Danilo e Emerson são as opções para o lado direito do setor defensivo.
Atual campeão, o Brasil mira o décimo título na Copa América, podendo repetir os feitos de 1997 e 1999 e 2004 e 2007, quando conquistou o torneio duas vezes consecutivas. A seleção defende o histórico de sempre levantar a taça no país. Foi assim em 1919, 1922, 1949, 1989 e 2019. Do grupo vencedor na última edição, 12 estão no elenco atual: os goleiros Alisson e Ederson, os zagueiros Thiago Silva, Marquinhos e Éder Militão, o lateral Alex Sandro, o volante Casemiro, o meia Lucas Paquetá e os atacantes Gabriel Jesus, Everton, Roberto Firmino e Richarlison.
As novidades em relação a dois anos atrás são o goleiro Weverton; os laterais Alex Sandro, Renan Lodi, Danilo e Emerson; o zagueiro Felipe; os volantes Fabinho, Douglas Luiz e Fred, o meia Everton Ribeiro e os atacantes Gabriel Barbosa, Vinícius Júnior e Neymar. Este último, capitão e principal nome do escrete canarinho, busca o segundo título na seleção principal. O primeiro foi a Copa das Confederações de 2013. O camisa 10 esteve nas campanhas de 2011 e 2015 – o Brasil caiu em ambas nas quartas de final, nos pênaltis, para o Paraguai. Em 2016, ele não disputou o torneio para atuar na Olimpíada do Rio de Janeiro, onde foi medalhista de ouro.
Principais rivais
O Uruguai, com 15 títulos, é o maior campeão do torneio, seguido pela Argentina, com 14. Os rivais estão no Grupo A, ao lado de Bolívia, Chile e Paraguai. As cinco seleções da chave, aliás, já tiveram o gostinho de vencer a competição. A conquista mais recente foi a dos chilenos, bicampeões em 2015 e 2016. Os uruguaios levantaram a taça pela última vez em 2011. Os paraguaios não erguem o troféu do continente desde 1979. Os bolivianos foram os ganhadores uma única vez, em 1963, quando sediaram o evento.
Maior rival brasileira, a Argentina não vence a Copa América desde 1993. Foi também a última conquista da seleção principal do país, que bateu na trave quatro vezes desde então, sendo vice em 2004, 2007 (ambas para o Brasil), 2015 e 2016 (as duas para o Chile). Em 2011, quando sediou o torneio, a equipe alviceleste caiu nas quartas de final para o Uruguai.
Maior rival brasileira, a Argentina não vence a Copa América desde 1993. Foi também a última conquista da seleção principal do país, que bateu na trave quatro vezes desde então, sendo vice em 2004, 2007 (ambas para o Brasil), 2015 e 2016 (as duas para o Chile). Em 2011, quando sediou o torneio, a equipe alviceleste caiu nas quartas de final para o Uruguai.
Argentinos e uruguaios são os principais rivais no caminho brasileiro. A seleção do atacante Lionel Messi, eleito seis vezes o melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), tem 14 remanescentes da campanha de 2019, quando ficou em terceiro. Aquele resultado foi considerado positivo, já que o elenco tinha passado por uma reformulação após a decepção na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, onde caiu nas oitavas de final. Se a equipe que vem ao Brasil tem astros como o meia Ángel Di Maria e o atacante Lautaro Martínez, chama atenção a ausência de outro homem de frente: Paulo Dybala, que sofreu com lesões ao longo da última temporada europeia na Juventus (Itália).
Já a Celeste Olímpica, dirigida por Óscar Tabárez, conta com 17 jogadores que atuaram na última Copa América, entre eles os atacantes Luis Suárez e Edinson Cavani, principais astros do escrete uruguaio. Outro remanescente é o meia Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo. O elenco ainda tem mais um atleta que atua no Brasil: o lateral Matías Viña, do Palmeiras.
Jogando em casa
Oito clubes do país estão representados na Copa América. O Flamengo lidera a estatística, com cinco atletas: Everton Ribeiro, Gabigol (ambos Brasil), o lateral Mauricio Isla (Chile) e o volante Piris da Motta (Paraguai), além de Arrascaeta. O Rubro-Negro acionou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a paralisação o Campeonato Brasileiro, pois o torneio nacional prosseguirá normalmente durante a competição continental, apesar dos desfalques às equipes, mas o presidente da entidade, Otávio Noronha, indeferiu a liminar.
O Atlético-MG tem quatro convocados: o zagueiro Junior Alonso (Paraguai), o meia Alan Franco (Equador) e os atacantes Jefferson Savarino (Venezuela) e Eduardo Vargas (Chile). No Palmeiras, além de Viña, também disputam o torneio o brasileiro Weverton e o zagueiro paraguaio Gustavo Goméz.
Os outros cinco times possuem um representante cada na competição. A seleção chilena reúne os dois integrantes da dupla Gre-Nal – o atacante Carlos Palacios (Internacional) e o meia César Pinares (Grêmio). O são-paulino Robert Arboleda defende o Equador. O meia Rómulo Otero, em reta final de contrato com o Corinthians, faz parte da equipe da Venezuela. Já o atacante Marcelo Moreno, do Cruzeiro, é a principal esperança de gols da Bolívia.
*CBF