No dia 30 de abril, ocorrerá o primeiro eclipse solar do ano, quando um máximo de 54% do Sol será encoberto pela Lua, como se nossa estrela tivesse sido “mordida”. Do tipo parcial, o fenômeno será visível no sudeste do Oceano Pacífico e no sul da América do Sul, principalmente na Argentina, mas não no Brasil. O seu ápice ocorrerá às 17h41, no horário de Brasília, motivo pelo qual é chamado “eclipse do pôr do sol”.

O fenômeno será muito mais discreto em outros países do continente sul-americano, como Uruguai, Paraguai, Bolívia, sul do Peru e até em algumas cidades do extremo oeste do Rio Grande do Sul, como Uruguaiana, onde será possível observar um “pedacinho” do eclipse, segundo os astrônomos.

Por ser visível apenas na Antártica e sudoeste da América do Sul, o eclipse solar parcial do final de abril não gerou grandes mobilizações entre os caçadores de eclipses, que talvez prefiram investir em eventos mais “sombrios”. Nesses casos – os eclipses totais –, a Lua se posiciona exatamente entre a Terra e o Sol, e cria uma área inteiramente livre da luz solar.

Durante o mês de abril, considerado pela associação “Astrônomos sem Fronteiras” como o mês da Astronomia, ocorrem ainda alguns outros fenômenos. Além de uma Lua Nova, que vai até esta quarta-feira (6), época propícia para observação de constelações, o mês ainda apresenta uma chuva de meteoros nos dias 22 e 23, e um momento para melhor observação de Mercúrio, no dia 29, o chamado maior alongamento oriental do planeta.

Fontes: Forbes – EarthSky – TecMundo