A proposta dos deputados do Ceará é fazer com que os microempreendedores tenham uma segurança financeira de apoio em tempos de pandemia, sejam elas por meio de políticas públicas  para pequenos e microempreendedores ou de incentivos para aqueles que desejam iniciar um negócio.

A queda no faturamento do comércio, decorrente das medidas de isolamento decretadas pelo poder público para conter a disseminação da Covid-19, tem levado centenas de empreendedores a se reinventarem buscando novas formas de produzir e comercializar seus produtos.

Em 2020, durante a recente crise do novo coronavírus, quase 1 milhão de brasileiros viram, no MEI, a oportunidade de trabalhar e gerar renda. Não é à toa que, segundo dados do Portal do Empreendedor, o número total de registros de MEI na pandemia atingiu 10,775 milhões no dia 12 de setembro de 2020, em comparação aos  9,788 milhões registrados no dia 7 de março do mesmo ano.

Estudo realizado pelo Sebrae, com cerca de 560 mil negócios estaduais, aponta que cerca de 3% das empresas fecharam as portas, sem perspectiva de retorno. Outras 49% encerraram a atividade temporariamente, mas com intenção retornar, caso a situação melhore ao final da pandemia.

A pesquisa apontou ainda que 44% dos negócios apurados estão buscando adequações para poder acessar linhas de crédito ou outros tipos de benefícios de suporte, durante a crise. Muitos têm migrado para o ambiente digital, garantindo com muita criatividade o sustento de suas famílias.

Na Assembleia Legislativa, deputados apresentam propostas voltadas para o empreendedorismo, com o intuito de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do Covid-19.