Professores das universidades federais do Ceará rejeitam proposta de reajuste salarial

Compartilhe

Na última quinta-feira (16), os professores das universidades federais do Ceará recusaram a nova proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo Federal. A oferta sugeria aumentos de 13% a 31% até 2026.

A decisão foi tomada após uma assembleia nos jardins da reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC). O governo do presidente Lula (PT) continua oferecendo reajustes em 2025 e 2026, mas sem alterações no salário dos docentes para 2024. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) considera essa a última proposta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de ensino superior.

A oferta previa aumentos salariais de 23% a 43% para 2026. Professores com salários mais altos teriam um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que ganham menos teriam reajuste máximo de 31%. No entanto, os docentes destacaram que nenhum dos pontos reivindicados na greve foi contemplado pela proposta.

O sindicato criticou a proposta do governo, afirmando que ela oferece zero por cento em 2024 e mente ao alegar reajuste superior a 30% para algumas faixas. A projeção considera anos futuros, período em que a inflação acumulada pode superar os índices atuais. Os professores, que reivindicam reajuste salarial de 22%, dividido igualmente em três parcelas de 7,06%, deflagraram greve em 15 de abril em pelo menos 18 universidades federais, centros de educação tecnológica e institutos federais.

Além do aumento salarial, os professores também exigem equiparação de benefícios e auxílios com os servidores do Legislativo e Judiciário ainda em 2024. No estado do Ceará, permanecem em greve as seguintes instituições de ensino:

Universidade Federal do Cariri (UFCA)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)
Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
O presidente do sindicato, Gustavo Seferian, explicou que os professores têm até 27 de maio para dar uma resposta à proposta, seja de aprovação ou recusa.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content