Ministério da Saúde define estratégia de vacinação em abrigos no RS
As ações devem ser realizadas de forma prioritária e temporária
Em resposta à situação de emergência decorrente das enchentes e inundações no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira (16), uma série de orientações sobre ações de vacinação em abrigos. As ações devem ser realizadas de forma prioritária e temporária.
A pasta recomenda priorizar as seguintes vacinações:
- Contra a influenza;
- Contra a covid-19;
- Contra o tétano;
- Contra hepatite A;
- Contra raiva.
Os imunizantes foram escolhidos após uma análise técnica detalhada, buscando, sobretudo, a proteção das pessoas que tiveram contato com águas de enchentes, bem como profissionais, socorristas e voluntários que estão apoiando as ações de resgate e assistência no estado gaúcho. O foco está em minimizar o risco da ocorrência de doenças imunopreveníveis.
“No caso da vacina da covid-19, por exemplo, nós abrimos a vacinação para pessoas com esquema vacinal incompleto e priorizamos, também, as vacinas contendo o componente tetânico com olhar para as equipes e pessoas que têm ferimento”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
Quem estiver abrigado será vacinado no próprio abrigo. Quem estiver desalojado, isto é, na casa de parentes ou outras pessoas, deve procurar uma unidade de saúde para se vacinar.
A estratégia de imunização para a gripe deve contemplar socorristas (profissionais e voluntários), que podem ser imunizados nos pontos estratégicos de socorro às vítimas de enchentes, hospitais de campanha, além das unidades de saúde municipais. A população em geral (desalojados e afetados) deve procurar as unidades de saúde para a vacinação.