A vacinação contra a gripe começa em todo o país na próxima segunda-feira com a meta de alcançar 90% de cobertura entre os grupos considerados prioritários. Crianças entre 6 meses e 5 anos, idosos, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde estão entre os públicos que terão acesso ao imunizante de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha será dividida em duas etapas, de acordo com as características climáticas de cada região do Brasil.
Neste primeiro semestre, os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste receberão 67,6 milhões de doses, enquanto o Norte, por conta do chamado “inverno amazônico”, que ocorre entre setembro e novembro, será contemplado com 5,9 milhões de vacinas na segunda fase da campanha.
A vacina deste ano protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Ela é recomendada para uma ampla lista de profissionais e grupos vulneráveis, incluindo professores, indígenas, pessoas com deficiência permanente, indivíduos com doenças crônicas, caminhoneiros, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e agentes de segurança.
Segundo o Ministério da Saúde, a imunização reduz entre 60% e 70% os casos graves da doença e os óbitos associados. A vacina pode ser aplicada junto com outras do Calendário Nacional de Vacinação, o que facilita a atualização das carteiras de vacinação em uma única visita ao posto. No entanto, é contraindicada para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de reação alérgica grave a doses anteriores.
A cobertura vacinal em 2024 ficou abaixo do ideal, com 55,19% nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e apenas 48,89% no Norte. Diante disso, o Ministério da Saúde faz um apelo à população para que compareça aos postos. A pasta reforça que a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir complicações da gripe e proteger a coletividade, especialmente diante da permanência da covid-19 como ameaça à saúde pública.
